SkinDoll O SkinDoll utiliza em suas composições uma variedade de gêneros e estilos, produzindo músicas com fusões bem imprevisíveis e letras que estão abertas a qualquer tipo de interpretação. A banda por onde passa conquista uma solida base de admiradores e evidencia quais são suas intenções, além do respeito com que os integrantes trabalham com a música que fazem.

Skindoll começou a escrever sua história no final da década de 90. Por influência da nova safra de bandas de rock que apareceram na cidade de Seatle / EUA, um grupo de amigos de Belo Horizonte / MG, resolveu montar uma banda com a finalidade de tocar músicas do Pearl Jam e Alice In Chains, além de algumas composições de autoria própria. Começava ali a primeira formação do SkinDoll, naquele tempo com o nome de “Reverser”.

Depois do lançamento de um single com 4 musicas, a banda começou a ganhar forca em sua cidade natal. Mas por uma boa e diferenciada dosagem de experimentalismos neste primeiro trabalho a banda conseguiu respeito definitivo do publico quando críticos de uma famosa e respeitada revista direcionada ao rock no Brasil os exaltaram dizendo que era inevitável não associá-los a palavra talento e que o SkinDoll (Reverser ainda naquele período) era uma daquelas raríssimas bandas que apareciam por lá. A qualidade dos arranjos gerou curiosidade e ótimas criticas por onde a banda passou.

Porém, após algum tempo, uma banda de Boston / EUA reivindicou os direitos pelo nome “Reverser”. Forçados pela escolha de um novo nome, a banda decidiu que SkinDoll seria perfeito devido ao uso excessivo de plásticas corporais naquela época.

Mas o SkinDoll foi ainda mais longe quando produziu de forma independente seu primeiro álbum. O cd de estréia “Against Myself” alcançou uma boa receptividade da mídia e do público em geral levando a banda a conquistar importantes prêmios locais e estaduais com um significativo marketing através da internet e com algumas exibições do vídeo clipe “Hurt Me Again” pela MTV Brasil.

Após o lançamento do primeiro álbum, a banda passou por algumas mudanças em sua formação. Com a entrada dos novos integrantes, Túlio Henrique(guitarra) e Cau Marini(baixo) o SkinDoll comecou a trabalhar verdadeiramente como um grupo, ganhando um novo perfil que contribuiu ainda mais no processo de suas novas composicoes.

No processo de criação do segundo single produzido pelo baterista do Sepultura Jean Dolabella, o SkinDoll teve a oportunidade de desenvolver um ótimo trabalho em estúdio contando também com o suporte do musico e produtor Augusto Nogueira. O processo de gravação deste trabalho ultrapassou todas as expectativas uma vez que a banda se sentiu a vontade para expor todas as suas idéias. O contato com estes grandes profissionais certamente contribuiu para que o SkinDoll se tornar-se uma banda mais experiente dentro e fora do estúdio.

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References

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